Havia uma criança que vivia um drama dentro do seu lar. E após longas tentativas de relacionamentos a mesma de maneira desesperada fez a seguinte oração:

– Senhor! Fazei de mim um aparelho de televisão, para que meus pais me tratem como eles tratam o televisor.

Para que olhem para mim com o mesmo interesse com que olham para a tela da TV, especialmente quando minha mãe assiste sua novela favorita e o meu pai o seu esporte predileto.

– Eu quero falar como aqueles homens, pois quando eles falam, toda a família fica em silêncio para ouvir bem o que eles têm a dizer.

– Eu gostaria de ver mamãe me admirar, como ela fica admirada quando vê a última moda na tela.

– Eu gostaria que meus pais rissem comigo como eles fazem quando os artistas contam suas piadas e que me dessem tanta atenção quanto ao televisor.

– Quando este não funciona, imediatamente mandam chamar o técnico para consertá-lo.

– Eu gostaria de ser um televisor e assim ser o melhor amigo e a pessoa mais importante para meus pais.

– Oh Papai do céu, se tu me transformasses num televisor, eu novamente teria pais e poderia me sentir feliz.

– Senhor, faze de mim um televisor, em nome de Jesus.

Amém.

(Extraído do jornal Mennoblatt, de 16/02/96- texto adaptado)

PARA REFLETIR!

Como está o seu lar?

Ele é igual ou diferente desse mostrado acima!

Como você trata os seus filhos:

– Com amor, atenção e respeito ou eles lhe obedecem por medo?

Como consideramos a nossa família:

– Como um lar de diálogo, compreensão onde todos os membros se conhecem e tem tempo uns para ouvir os outros ou somente o que nos interessa é que queremos ouvir e classificamos como importante para nós?

Estamos dedicando tempo para ouvirmos uns aos outros?

No lar existe prazer de estar dentro dele ou fora é melhor?

Será que os filhos carentes de atenção não precisam desse tempo, desse diálogo, de serem ouvidos para acabar com a insegurança e ao mesmo tempo sentirem-se amados?

Como os filhos estão vendo os pais?

Como os pais veem os filhos?

Cuidado!

Não se esqueça que um dia daremos contas do lar que a nós foi dado.

Se formos negligentes sofreremos as conseqüências.

A porta está aberta para hoje mudarmos esse quadro do relacionamento dentro do lar.

Jamais dedicar tempo aos nossos será tempo perdido.

Vamos aproveitar agora, pois amanhã pode ser tarde demais!

Ivone Almeida Santos

O lar não é um edifício; é uma estrutura de relacionamentos.

(Stephen Olford)