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Leitura Diária - ESDRAS
Leitura Diária - ESDRAS

  

       

 


(VERSÃO: BÍBLIA VIVA)

 

PLANO DE LEITURA DA BÍBLIA 

JANEIRO

 

 Gênesis

Esdras

(capítulos 01 ao 10)

Neemias

Ester

 Mateus

 Marcos


 

 

Esdras

 

CAPITULO 01

1 - NO PRIMEIRO ANO do reinado de Ciro, rei da Pérsia, o Senhor cum­priu a profecia de Jeremias, despertando no rei Ciro o desejo de mandar esta proclamação por todo o seu império (ele também mandou registrar esta proclama­ção nos registros permanentes do reino):

2 - "Ciro, rei da Pérsia, por meio desta, anuncia que o Senhor, o Deus do céu, que me deu este vasto império, agora me en­carregou de construir para ele um templo em Jerusalém, na terra de Judá”.

3 - Todos os judeus residentes neste reino podem agora voltar a Jerusalém para reconstruir este templo do Senhor, que é o Deus de Is­rael e de Jerusalém. Faço votos de que as bênçãos de Deus estejam com vocês.

4 - Os judeus que não voltarem, devem ajudar nas despesas daqueles que voltarem, e também dar a eles roupas, transporte e re­cursos para a viagem, e ainda devem fa­zer uma oferta voluntária para o templo."

5 - Então Deus despertou um grande de­sejo nos chefes das tribos de Judá e Ben­jamim, nos sacerdotes e levitas, e em mui­tos outros para voltarem a Jerusalém imediatamente e reconstruírem o templo.

6 - Todos os judeus exilados que preferiram ficar na Pérsia deram a eles a assistência que puderam, e também fizeram donati­vos para o templo.

7 - O próprio rei Ciro fez do nativo dos vasos de ouro e outros objetos valiosos que o rei Nabucodonosor tinha trazido do templo em Jerusalém e colocado no tem­plo dos seus próprios deuses.

8 - Ciro deu instruções a Mitredate, o tesoureiro da Pérsia, para que entregasse esses donati­vos a Sesbazar, o chefe dos exilados que voltavam para Judá.

9 e 10 - Os objetos que Ciro ofertou incluíam: 1.000 bacias de ouro, 1.000 bacias de prata, 29 incensórios, 30 vasos de ouro maciço, 2.410 vasos de prata (de vários de­senhos), 1.000 objetos de tipos diferentes.

11 - Eram ao todo 5.469 objetos de ouro e de prata entregues a Sesbazar para serem levados de volta a Jerusalém.

 

CAPITULO 02

1 - ESTA É A RELAÇÃO dos judeus exilados que voltaram para Jeru­salém e para as outras cidades de Judá, das quais os seus pais haviam sido depor­tados para a Babilônia pelo rei Nabuco­donosor.

2 - Os chefes eram: Zorobabel, Jesua, Neemias, Seraías, Reelaías, Mordecai, Bilsã, Mispar, Bigvai, Reum, Baana. Aqui está o número dos que voltaram (registrados por famílias):

3 a 35 - Da família de Parós, 2.172; Da família de Sefatias , 372; Da família de Ara, 775; Da família de Paate-Moabe (descendentes de Jesua e Joabe), 2.812; Da família de Elão, 1.254; Da família de Zatu, 945; Da família de Zacai, 760; Da família de Bani, 642; Da família de Bebai, 623; Da família de Azgade, 1.222; Da família de Adonicão, 666; Da família de Bigvai, 2.056; Da família de Adim, 454; Da família de Ater (descendentes de Ezequias), 98; Da família de Bezai, 323; Da família de Jora, 112; Da família de Hasum, 223; Da família de Gibar, 95; Da família de Belém, 123; Da família de Notofa, 56; Da família de Anatote, 128; Da família de Azmavete, 42; Das famílias de Quiriate-Arim, Quefira e Bearote, 743; Das famílias de Ramá e Geba, 621; Da família de Micmás, 122; Das famílias de Betel e Aí, 223; Da família de Nebo, 52; Da família de Magbis, 156; Da família de Elão, 1.254; Da família de Harim, 320; Das famílias de Lode, Hadide e Ono, 725; Da família se Jericó, 345; Da família de Senaá, 3.630.

36 a 39 - Aqui estão os números referentes aos sacerdotes que voltaram: Das famílias de Jedaías, descendentes de Jesua, 973; Da família de Imer, 1.052; Da família de Pasur, 1.247; Da família de Harim, 1.017.

40 a 42 - Aqui estão os dados referentes aos levitas que voltaram: Das famílias de Jesua e Cadmiel, dos descendentes de Hodavias, 74; Os cantores, pertencentes à família de Asafe, 128; Dos descendentes dos porteiros (as famílias de Salum, Ater, Tal­mom, Acube, Hatita e Sobai), 139.

43 a 54 - Estavam representadas as seguintes famílias dos servidores do templo: Zia, Hasufa, Tabaote, Queros, Siaá, Padom, Lebaná, Hagaba, Acube, Hagabe, Sanlai, Hanã, Gidel, Gaar, Reaías, Rezim, Necoda, Gazão, Uzá, Paseá, Besai, Asna, Meunim, Nefusim, Bacbuque, Hacufa, Harur, Bazlute, Meída, Harsa, Barcos, Sísera, Temá, Neziá, Hatifa.

55 a 57 - Os que fizeram a viagem também incluíam os descendentes dos oficiais de Salomão: Sotai, Soferete, Peruda, Jaala, Darcom, Gidel, Sefatias, Hatil, Poquerete-Hazebaim, Ami.

58 - Os servidores do templo e os descen­dentes dos oficiais de Salomão eram 392.

59 - Também nesta ocasião voltou para Jerusalém outro grupo vindo das cidades persas de Tel-Melá, Tel-Harsa, Querube, Adã e Imer. Mas, pelo fato de haverem perdido seus registros de família, não pu­deram provar que realmente eram israeli­tas.

60 - Este grupo incluía as famílias de Dalaías, de Tobias e de Necoba, num to­tal de 652.

61 - Três famílias de sacerdotes - Ha­baías, Hacoz e Barzilai (este Barzilai se casou com uma das filhas de Barzilai, o gileadita, e tomou o nome da família de­la) - também voltaram para Jerusalém.

62 e 63 - Mas eles também haviam perdido seus registros de família; por isso os che­fes não deixaram que eles continuassem como sacerdotes. Esses chefes nem mes­mo queriam deixar que eles comessem da porção do sacrifício destinada ao alimen­to dos sacerdotes, até que pudessem con­sultar o Urim e Tumim, e saber de Deus se realmente eles eram ou não descenden­tes de sacerdotes.

64,65 - Assim, os que voltaram para Judá eram um total de 42.360 pessoas; isso sem contar 7.337 escravos e 200 cantores, tan­to homens como mulheres.

66 e 67 - Eles leva­ram consigo 736 cavalos, 245 mulos, 435 camelos e 6.720 jumentos.

68 - Alguns dos chefes puderam contribuir generosamente para a reconstrução do templo,

69 - e cada um deu tanto quanto podia, O valor total de seus donativos so­mava Cr$ 2.100.000,00 de ouro, Cr$ 1.190.000,00 de prata, e 100 vestimentas para os sacerdotes.

70 - Desse modo os sacerdotes, os levitas e alguns do povo se estabeleceram em Je­rusalém e nas vilas vizinhas; e os canto­res, os porteiros, os servidores do templo e o restante do povo voltaram para as ou­tras cidades de Judá, de onde haviam saído.

 

CAPITULO 03

1 e 2 - EM MEADOS DE agosto, todos aqueles que haviam voltado para Judá, saíram de suas casas nas outras ci­dades e vieram juntos a Jerusalém. Então Jesua, filho de Jozadaque, com seus cole­gas sacerdotes, e Zorobabel (filho de Sealtiel) e sua família, reconstruíram o al­tar do Deus de Israel; e sobre o altar quei­maram ofertas de sacrifício, conforme as instruções nas leis de Moisés, o homem de Deus.

3 - Eles reconstruíram o altar no mes­mo lugar de antes, e imediatamente foi usado para queimar os sacrifícios ofereci­dos ao Senhor pela manhã e ao entarde­cer; pois o povo estava com muito medo de algum ataque inimigo.

4 - E celebraram a festa dos tabernáculos conforme instruções nas leis de Moisés, oferecendo ao Senhor os sacrifícios deter­minados para cada dia da festa.

5 - Também ofereceram os sacrifícios quei­mados diários e os sacrifícios especiais exigidos para os dias de descanso, as celebrações da lua nova e as outras festas anuais do Senhor. Também eram sacrifi­cadas as ofertas voluntárias do povo.

6 - Foi no dia quinze de setembro que os sacerdotes começaram a oferecer ao Se­nhor os sacrifícios queimados. Isto antes que eles começassem a construir os alicer­ces do templo.

7 - Depois contrataram pedreiros e car­pinteiros, compraram toras de cedro dos povos de Tiro e de Sidom, e faziam o pa­gamento com alimentos, vinho e azeite de oliveira. As toras eram trazidas das mon­tanhas do Líbano e vinham flutuando ao longo da costa do mar Mediterrâneo até Jope, pois o rei Ciro da Pérsia tinha dado permissão para que se fizesse assim.

8 - A construção do templo propriamente dita começou em junho do segundo ano da chegada deles a Jerusalém. O grupo de trabalhadores era composto de todos os que tinham voltado, e estavam sob a dire­ção de Zorobabel (filho de Sealtiel), de Jesua (filho de Jozadaque), de seus cole­gas sacerdotes e dos levitas. Os levitas que tinham vinte anos de idade ou mais de vinte foram escolhidos para supervisores dos operários.

9 - Jesua, Cadmiel, Henada­de, seus filhos e parentes ficaram incum­bidos da supervisão de todo o projeto, pois todos eles eram levitas.

10 - Quando os construtores completa­ram os alicerces do templo do Senhor, os sacerdotes vestiram as suas roupas sacer­dotais e tocaram as trombetas. Os filhos de Asafe fizeram soar os seus címbalos para louvar ao Senhor na forma ordena­da pelo rei Davi.

11 - Eles cantavam cânti­cos de louvor e ações de graças a Deus nu­ma forma alternada. A letra do cântico dizia assim: "Ele é bom, e seu amor e sua misericórdia para com Israel duram para sempre". Então todo o povo soltava um grande grito, louvando a Deus porque ha­viam sido lançados os alicerces do tem­plo.

12 - Porém muitos dos sacerdotes, levitas e outros chefes - os velhos que se lem­bravam do belo templo de Salomão ­choravam em alta voz, enquanto outros gritavam de alegria!

13 - Assim a gritaria e o choro se misturavam de forma tão ba­rulhenta que de longe se podia ouvir!

 

CAPITULO 04

1 - QUANDO OS INIMIGOS de Judá e Benjamim ouviram dizer que os exi­lados haviam voltado e estavam recons­truindo o templo,

2 - eles se aproximaram de Zorobabel e dos outros chefes e sugeri­ram: "Deixe a gente trabalhar com vocês, pois estamos tão interessados em seu Deus como vocês; temos oferecido sa­crifícios a Ele desde que o rei Esar­Hadom da Assíria nos trouxe para cá."

3 - Mas Zorobabel, Jesua e os outros che­fes judeus responderam: "Não, vocês não podem ter parte nesta obra. Os israelitas é que devem construir o templo do Deus de Israel, exatamente como ordenou o rei Ciro".

4 e 5 - Então os residentes locais tentaram desanimar e amedrontar os israelitas. Pa­ra isso enviaram agentes pagos ao rei Ci­ro, os quais contaram mentiras sobre o que se passava. Isto continuou assim du­rante todo o seu reinado, até que o rei Da­rio, o persa, subiu ao trono.

6 - E mais tarde, quando o rei Assuero começou a reinar, eles lhe escreveram uma carta de acusação contra o povo de Judá e Jerusalém,

7 - e fizeram a mesma coisa durante o reinado de Artaxerxes. Bislão, Mitredate, Tabeel e seus compa­nheiros escreveram a ele uma carta em língua aramaica, e a carta foi traduzida para ele.

8 e 9 - Outros que participaram fo­ram o governador Reum, Sinsai, um es­crivão, diversos juizes e outros dirigentes locais, os persas, os babilônios, os ho­mens de Ereque e Susa,

10 - e os homens de diversas outras nações. O grande e nobre Asnapar os havia tirado das próprias ter­ras, e os havia colocado em Jerusalém, Samaria, e nas terras vizinhas que fica­vam ao ocidente do rio Eufrates.

11 - Aqui está o texto da carta que eles mandaram ao rei Artaxerxes: “Saudações de seus súditos leais do ocidente do rio Eufrates”.

12 – “É bom ficar informado de que os judeus enviados da Babilônia para Jerusalém estão recons­truindo esta cidade historicamente rebel­de e má; eles já reconstruíram os muros e consertaram os alicerces do templo”.

13 – “Porém desejamos que o rei saiba que, se esta cidade for reconstruída, será uma grande desvantagem para o rei, pois os judeus vão deixar de pagar os vários im­postos devidos ao rei”.

14 – “Visto como so­mos agradecidos ao rei como nosso prote­tor, e não desejamos vê-lo em desvanta­gem e desonrado desta maneira, resolve­mos enviar esta informação”.

15 – “Sugerimos que o rei faça uma busca nos antigos re­gistros e descubra como esta cidade foi re­belde em tempos passados; realmente, ela foi destruída por causa de sua longa história de revolta contra os reis e países que tentaram dominá-la”.

16 – “Queremos de­clarar que se esta cidade for reconstruída e os muros forem terminados, o rei pode esquecer desta parte de seu império além do Eufrates, pois pode considerá-la perdi­da”.

17 – Então o rei deu esta resposta ao go­vernador Reum, ao escrivão Sinsai, e aos seus companheiros que moram em Sama­ria e em toda a região ao ocidente do rio Eufrates:

18 – “Saudações! A carta que os senhores me enviaram foi claramente lida na mi­nha presença”.

19 – “Ordenei que se fizesse uma busca nos registros e, na verdade, descobri que em tempos passados Jeru­salém foi um foco de revolta contra mui­tos reis; na realidade, a rebelião e os mo­tins são normais ali”!

20 – “Verifico, além dis­so, que houve alguns reis muito podero­sos em Jerusalém que governaram toda a terra além do rio Eufrates e receberam enormes quantias de impostos, direitos al­fandegários e taxas de pedágio”.

21 – “Portan­to, ordeno que esses homens parem a construção do templo até que eu tenha in­vestigado o assunto mais completamente”.

22 – “Não se demorem, porque não devemos permitir que a situação escape ao nosso controle”!

23 - Quando esta carta do rei Artaxerxes foi lida perante Reum e Sinsai, eles foram depressa a Jerusalém e obrigaram à força os judeus a parar a construção.

24 - Assim o trabalho ficou parado até ao segundo ano de Dario, rei da Pérsia.

 

CAPITULO 05

1 e 2 - MAS HAVIA PROFETAS em Jeru­salém e Judá naquele tempo ­- Ageu, e Zacarias, filho de Ido - os quais trouxeram mensagens de Deus a Zoroba­bel, filho de Sealtiel, e a Jesua, filho de Jozadaque, animando-os a recomeçarem a construção. Assim eles fizeram e os pro­fetas os ajudaram.

3 - Mas Tatenai, o governador das terras ao ocidente do Eufrates, e Setar-Bozenai, e seus companheiros, logo chegaram a Je­rusalém e perguntaram: "Quem deu a vo­cês permissão para reconstruir este tem­plo e terminar esses muros?"

4 - Eles também pediram uma lista dos nomes de todos os homens que estavam trabalhando no templo.

5 – Como, porém, o Senhor estava controlando toda a situa­ção, nossos inimigos não nos obrigaram a parar a construção, mas nos deixaram continuar, enquanto o rei Dario examina­va o assunto e tomava sua decisão.

6 - Foi a seguinte carta que o governador Tatenai, Setar-Bozenai e os outros ofi­ciais enviaram ao rei Dario:

7 - "Ao rei Dario: Saudações”!

8 - "Desejamos comunicar ao rei que fo­mos ao local da construção do templo do grande Deus de Judá. O templo está sen­do construído com enormes pedras, e o madeiramento já está sendo assentado nas paredes. A obra prossegue com gran­de energia e sucesso”.

9 – “Perguntamos aos chefes: 'Quem deu a vocês permissão pa­ra fazer isto’”?

10 – “E perguntamos quais os seus nomes para que pudéssemos notifi­car ao rei”.

11 – “A resposta deles foi: 'Somos servos do Deus do céu e da terra, e esta­mos reconstruindo o templo que há mui­tos séculos foi construído aqui por um grande rei de Israel’”.

12 – “‘Mas depois os nos­sos antepassados provocaram a ira do Deus do céu, e Ele os abandonou e permi­tiu que o rei Nabucodonosor destruísse este templo e levasse o povo cativo para a Babilônia’”.

13 - "Porém eles insistem em que o rei Ciro da Babilônia, durante o primeiro ano de seu reinado, emitiu um decreto para que o templo fosse reconstruído”,

14 – “e di­zem que o rei Ciro devolveu os vasos de ouro e de prata que Nabucodonosor ha­via tirado do templo em Jerusalém e colo­cado no templo da Babilônia. Dizem que esses objetos foram entregues à guarda de um homem chamado Sesbazar, a quem o rei Ciro nomeou governador de Judá”.

15 – “O rei deu a ele instruções para devolver os vasos a Jerusalém e permitir que o tem­plo de Deus fosse reconstruído ali como antes”.

16 – “Assim Sesbazar veio e lançou os alicerces do templo em Jerusalém; e o po­vo vem trabalhando nele desde esse tem­po, embora ainda não esteja acabado”.

17 – “Solicitamos que o rei dê uma busca na biblioteca real da Babilônia a fim de des­cobrir se alguma vez o rei Ciro emitiu tal decreto para construir o templo de Deus em Jerusalém. E depois nos faça saber a sua vontade nesta questão”.

 

CAPITULO 06

1 - ASSIM O REI Dario deu ordens para que se fizesse uma busca nos arqui­vos da Babilônia, onde os documentos es­tavam guardados.

2 - Finalmente se encontrou o registro no palácio de Acmeta, na província de Média. O documento dizia:

3 - "Neste primeiro ano do reinado do rei Ciro, foi emitido um decreto referente ao templo de Deus em Je­rusalém, onde os judeus oferecem sacrifícios. Ele deve ser recons­truído, e os alicerces devem ser muito firmes. A altura será de vinte e sete metros e a largura será de vin­te e sete metros”.

4 – “Haverá três ca­madas de enormes pedras no alicer­ce, cobertas com uma camada de madeira. Todas as despesas serão pagas pelo rei”.

5 – “E os vasos de ouro e de prata que Nabucodonosor ti­rou do templo de Deus serão levados de volta para Jerusalém e colo­cados no templo, como estavam antes”.

6 – Assim o rei Dario enviou esta mensa­gem ao governador Setar-Bozenai e aos outros oficiais, que estavam ao ocidente do Eufrates: "Não interrompam a construção do templo. Deixem que ele seja reconstruído no seu antigo lugar”,

7 – “e não perturbem o governador, de Judá e os demais chefes em seu trabalho”.

8 – “Eu decreto também, que sem mais demora vocês paguem to­dos os custos da construção como dinhei­ro recebido de meus impostos no seu ter­ritório”.

9 – “Dêem aos sacerdotes em Jeru­salém novilhos, carneiros e cordeiros pa­ra as ofertas de sacrifício ao Deus do céu; e dêem a eles trigo, vinho, sal e azeite to­dos os dias, sem falta”.

10 – “Então eles esta­rão em condições de oferecer sacrifícios agradáveis ao Deus do céu, e orar por mim e por meus filhos”.

11 – “Qualquer pes­soa que tentar mudar esta mensagem de qualquer maneira, terá arrancadas as vi­gas de sua casa e com elas se construirão uma forca onde será pendurada; e sua casa será transformada num monte de en­tulho”.

12 – “O Deus que escolheu a cidade de Jerusalém destruirá qualquer rei e qual­quer nação que altere este mandamento e destrua este templo. Eu, Dario, expedi este decreto; que ele seja obedecido com to­da diligência”.

13 - O governador Tatenai, Setar-­Bozenai, e seus companheiros imediata­mente se dispuseram a cumprir a ordem do rei Dario.

14 - Assim os chefes judeus continuaram em seu trabalho e foram grandemente es­timulados pela pregação dos profetas Ageu e Zacarias, filho de Ido. Finalmente o templo foi terminado, conforme havia sido ordenado por Deus e decretado por Ciro, Dario e Artaxerxes, reis da Pérsia.

15 - A data em que se com­pletou a obra foi 18 de fevereiro, no sex­to ano do reinado do rei Dario.

16 - Então o templo foi dedicado com grande alegria pelos sacerdotes, levitas e todo o povo.

17 - Durante os festejos de dedicação foram sacrificados cem novi­lhos, duzentos carneiros e quatrocentos cordeiros; e doze cabritos foram apresen­tados como oferta pelo pecado das doze tribos de Israel.

18 - Depois os sacerdotes e levitas se dividiram em vários grupos de serviço, para fazerem a obra de Deus, conforme estava instruído nas leis de Moisés.

19 - A páscoa foi comemorada no primei­ro dia de abril.

20 - Porque por esse tempo muitos dos sacerdotes e levitas se haviam consagrado.

21 e 22 - E alguns dos pagãos que se estabeleceram em Judá abandonaram seus costumes imorais e se juntaram aos israelitas na adoração ao Senhor Deus. Eles, com a nação inteira, comeram a páscoa e celebraram a festa dos pães sem fermento pelo espaço de sete dias. Houve grande alegria em toda a terra porque o Senhor fez com que o rei da Assíria fosse generoso para com Israel e prestasse auxílio na construção do templo de Deus.

 

CAPITULO 07

1 a 5 - AQUI ESTÁ UMA relação do regis­tro da família de Esdras, que viajou da Babilônia para Jerusalém durante o reinado de Artaxerxes, rei da Pérsia: Esdras era filho de Seraías; Seraías era filho de Azarias; Azarias era filho de Hilquias; Hilquias era filho de Salum; Salum era filho de Zadoque; Zadoque era filho de Aitube; Aitube era filho de Amarias; Amarias era filho de Meraiote; Meraiote era filho de Zeraías; Zeraías era filho de Uzi; Uzi era filho de Buqui; Buqui era filho de Abisua; Abisua era filho de Finéias; Finéias era filho de Eleazar; Eleazar era filho de Arão, o sumo sacerdote.

6 - Como chefe religioso judeu, Esdras era bom conhecedor das leis que Moisés havia dado ao povo de Israel. Ele pediu para voltar a Jerusalém, e o rei concedeu a permissão, pois o Senhor seu Deus esta­va abençoando Esdras.

7 a 9 - Muitos do po­vo e também sacerdotes, levitas, cantores, porteiros e servidores do templo viajaram com ele. Deixaram a Babilônia em mea­dos de março, no sétimo ano do reinado de Artaxerxes e chegaram a Jerusalém no mês de agosto; pois o Senhor concedeu uma boa viagem.

10 - Foi assim porque Es­dras tinha decidido estudar as Leis do Se­nhor, obedecer a essas Leis e tornar-se professor das Escrituras, ensinando as Leis ao povo de Israel.

11 - O rei Artaxerxes deu esta carta a Es­dras, o sacerdote, o estudioso dos manda­mentos de Deus.

12 – “De: Artaxerxes, rei dos reis. Para: Esdras, o sacerdote, o mestre das Leis do Deus do céu”.

13 – “Eu decreto que qualquer judeu no meu reino, incluindo os sacerdotes e levi­tas, pode voltar para Jerusalém com você”.

14 – “Eu e meu Conselho dos Sete, por meio deste, determinamos que você leve para Judá e Jerusalém uma cópia das Leis de Deus e nos envie um relatório do progres­so religioso que se faz ali”.

15 – “Também lhe damos a incumbência de levar consigo pa­ra Jerusalém a prata e o ouro que apre­sentamos como oferta ao Deus de Israel, para o templo em Jerusalém”.

16 – “Além dis­so, você deve recolher ofertas voluntárias dos judeus e dos seus sacerdotes em todas as províncias da Babilônia. Essas ofertas de prata e de ouro se destinam ao templo”,

17 – “e devem ser usadas, antes de tudo, para a compra de bois, carneiros, cordeiros, ofertas de cereais e ofertas de bebidas, e tudo isso será oferecido sobre o altar do templo, quando você chegar a Jerusalém”.

18 – “O dinheiro que sobrar pode ser usado de qualquer outro modo que você e seus irmãos acharem que é da vontade do Deus de vocês”.

19 – “E leve consigo os vasos de ouro e os outros objetos que estamos dando para o templo do seu Deus em Je­rusalém”.

20 – “Se você precisar de dinheiro para a construção do templo ou para atender a qualquer necessidade semelhan­te, pode requisitar fundos do tesouro real”.

21 – “Eu, o rei Artaxerxes, mando este decreto a todos os tesoureiros das províncias ao ocidente do rio Eufrates: 'Vocês devem dar a Esdras tudo quanto ele requisitar de vocês, pois ele é sacerdo­te e mestre das Leis do Deus do céu’”,

22 – “‘ até à quantia de 100 quilos de prata; 1.225 barris de trigo; 3.760 litros de vinho; qualquer quantia de sal; 23 e qualquer coi­sa mais que o Deus do céu exigir para o seu templo; pois não queremos correr o risco de ter a ira de Deus contra o rei e seus filhos’”.

24 – “Também eu decreto que ne­nhum sacerdote, levita, cantor, porteiro, servidor do templo ou outro trabalhador no templo seja obrigado a pagar impostos de nenhum tipo”.

25 – “E você, Esdras, deve usar a sabedo­ria que Deus lhe deu para escolher e no­mear juízes e outros oficiais para gover­narem todo o povo ao ocidente do rio Eu­frates. Se eles não estiverem familiariza­dos com as Leis do seu Deus, você deve ensinar a eles”.

26 – “Qualquer indivíduo que se recusar a obedecer à Lei do seu Deus e à lei do rei deve ser imediatamente casti­gado com a morte, expulsão do país, con­fisco dos bens, ou prisão”.

27 – Bem, louvemos ao Senhor Deus de nossos pais, que fez o rei querer embele­zar o templo do Senhor em Jerusalém!

28 - E louvemos a Deus por demonstrar tal misericórdia para comigo ao honrar-me perante o rei, seu conselho dos Sete e pe­rante todos os seus príncipes poderosos! Recebi forças para esta missão da parte do Senhor meu Deus, que estava comigo, e convenci alguns dos chefes de Israel a voltarem também para Jerusalém.

 

CAPITULO - 08

1 - SÃO ESTES OS nomes e registros de família dos chefes que me acompa­nharam desde a Babilônia, durante o rei­nado de Artaxerxes:

2 a 14 - Da família de Finéias - Gér­son; Da família de Itamar - Daniel; Dos descendentes de Davi perten­centes à família de Secanias - ­Hatus; Da família de Parós - Zacarias, e outros 150 homens; Da família de Paate-Moabe ­- Elioenai (filho de Zeraías), e ou­tros 200 homens; Da família de Secanías - o filho de Jeaziel, e outros 300 homens; Da família de Adim - Ebede (filho de Jônatas), e outros 50 homens; Da família de Elão - Jesaías (filho de Atalías), e outros 70 homens; Da família de Sefatias – Zebadias (filho de Micael), e outros 80 ho­mens; Da família de Joabe - Obadias (fi­lho de Jeiel), e outros 218 ho­mens; Da família de Bani - Selomíte (fi­lho de Josifias), e outros 160 ho­mens; Da família de Bebai - Zacarias (fi­lho de Bebai), e outros 28 ho­mens; Da família de Azgade - Joanã (fi­lho de Catã), e outros 110 ho­mens; Da família de Adonicão - Elifele­te, Jeiel, Semaías e outros 60 ho­mens (eles chegaram algum tempo mais tarde); Da família de Bigvai - Utai, Zabude, e outros 70 homens.

15 - Todos nos ajuntamos perto do rio Aava e ali ficamos acampados três dias enquanto eu examinava cuidadosamente as listas das pessoas e dos sacerdotes que haviam chegado. Verifiquei que nenhum levita veio conosco!

16 - Por isso mandei chamar Eliezer, Ariel, Semaías, Elnatã, Jaribe, Elnatã, Natã, Zacarias e Mesulão, os chefes levitas; e também mandei cha­mar Joiaribe e Elnatã, que eram homens muito sábios.

17 - Enviei todos a Ido, o che­fe dos judeus em Casifia, para pedirem a ele, a seus irmãos e aos servidores do tem­plo que nos enviassem sacerdotes para o templo de Deus em Jerusalém.

18 - E Deus foi bom! Ele nos mandou um homem ex­traordinário por nome Serebias, junta­mente com dezoito de seus filhos e ir­mãos. Era descendente de Mali, filho de Levi e neto de Israel.

19 - Deus também en­viou Hasabias; e Jesaías, filho de Merari, com vinte de seus filhos e irmãos;

20 – e du­zentos e vinte servidores do templo. Os servidores do templo eram assistentes dos levitas - uma classificação de cargo dos empregados do templo instituída pela pri­meira vez por Davi. Esses duzentos e vin­te homens estavam todos registrados por nome.

21 – “Então determinei um jejum enquanto estávamos junto ao rio Aava, de maneira que humildemente pedíssemos ao nosso Deus para que Ele nos desse uma boa viagem e nos protegesse, como também a nossos filhos e nossos bens, enquanto viajávamos”.

22 – “Porque fiquei com vergo­nha de pedir ao rei que nos desse soldados e cavalaria para nos acompanhar e prote­ger dos inimigos ao longo do caminho. Acima de tudo, havíamos falado ao rei que a graça do nosso Deus protegeria a todos os que adoravam ao Senhor e só os que haviam abandonado a Deus pode­riam sofrer desastre!”

23 – “Assim jejuamos e pedimos a Deus para cuidar de nós. E Ele cuidou”.

24 – “Nomeei doze chefes dos sacerdotes - Serebias, Hasabias, e outros dez sacer­dotes” –

25 – “incumbidos de transportar a prata, o ouro, os vasos de ouro e os ou­tros objetos que o rei e seu conselho, os magistrados e o povo de Israel haviam oferecido como presentes para o templo de Deus”.

26 e 27 – “Pesei o dinheiro quando en­treguei a eles e verifiquei que dava um to­tal de 650 quilos de prata; 100 quilos em utensílios de prata; 100 quilos de ouro; e vinte vasos de ouro. Também havia duas lindas peças de bronze que eram tão pre­ciosas como ouro”.

28 - Eu mesmo consagrei esses homens a Deus, e depois consagrei os tesouros - o equipamento, o dinheiro e os vasos que foram dados como ofertas voluntárias ao Senhor Deus de nossos pais.

29 - "Guardem bem esses tesouros!" eu disse a eles; "sem perder um centavo; vo­cês devem apresentá-los aos sacerdotes, aos chefes levitas e aos anciãos de Israel em Jerusalém,..onde eles devem ser colo­cados no tesouro do templo."

30 - Então os sacerdotes e os levitas, acei­taram a responsabilidade de levar tudo ao templo de Deus em Jerusalém.

31 - Levantamos acampamento perto do rio Aava no fim de março, e partimos para Jerusalém; e Deus nos protegeu, e nos sal­vou dos inimigos e dos bandidos pelo caminho.

32 - Desse modo, finalmente chega­mos a salvo em Jerusalém.

33 - No quarto dia depois de nossa chegada, pesamos a prata, o ouro e os demais objetos valiosos; A pesagem foi feita no templo por Meremote, filho do sacerdote Urias, Eleazar, filho de Finéias, Jozaba­de, filho de Jesua, e Noadias, filho de Binui - todos eles eram levitas.

34 - Para ca­da artigo foi passado um recibo onde es­tava anotado o peso do ouro e da prata.

35 - Então todos do nosso grupo ofe­recemos ao Deus de Israel sacrifícios queimados - doze bois pela nação de Is­rael; noventa e seis carneiros; setenta e se­te cordeiros; e doze bodes como oferta pe­lo pecado.

36 - Os decretos do rei foram en­tregues aos representantes dele e aos go­vernadores de todas as províncias situa­das a oeste do rio Eufrates, e assim eles ajudaram na reconstrução do templo de Deus.

 

CAPITULO 09

1 - MAS DEPOISOS chefes judeus vie­ram dizer-me que muitos do povo ju­deu e até mesmo alguns dos sacerdotes e levitas haviam praticado os horríveis cos­tumes dos pagãos que viviam na terra ­dos cananeus, os heteus, os fereseus, os je­buseus, os amonitas, os moabitas, os egípcios e os amorreus.

2 - Os homens de Israel casaram-se com moças dessas na­ções pagãs, e as tomaram para esposas de seus filhos. Dessa maneira, o povo santo de Deus estava ficando corrompido por esses casamentos mistos, e os juizes e ma­gistrados eram alguns dos que menos se­guiam a Lei de Deus.

3 - Quando ouvi isto, fiquei tão horrorizado que rasguei minha roupa, arranquei os cabelos da cabeça e da barba e me assentei completamente desorientado.

4 - Então muitos dos que te­miam que o Deus de Israel faria por causa deste pecado do povo vieram e se assenta­ram comigo até à hora do sacrifício da tarde.

5 - Finalmente me levantei da minha humilhação perante o Senhor. Então me ajoelhei e levantei as mãos para o Senhor,

6 - clamando: “Ó meu Deus, estou envergonhado; fico vermelho de vergonha ao levantar meu rosto para o Senhor, pois nossos pecados formam uma pilha mais alta do que nossas cabeças, e nossa culpa é tão ilimitada como os céus”.

7 - Toda a nossa história tem sido uma história de pecado; é por isso que nós, nossos reis e nossos sacerdotes fomos assassinados pe­los reis pagãos - fomos capturados, rou­bados e desgraçados, exatamente como somos hoje.

8 - Mas agora nos foi concedi­do um momento de paz, pois o Senhor permitiu que uns poucos de nós voltás­semos de nosso exílio para Jerusalém. O Senhor nos deu um momento de alegria e nova vida em nossa escravidão. 9 - Porque fomos escravos, mas em teu amor e mise­ricórdia o Senhor não nos abandonou à escravidão; ao contrário, Ele fez que os reis da Pérsia fossem favoráveis a nós. Eles chegaram mesmo a ajudar-nos a re­construir o templo de nosso Deus e nos deram Jerusalém como uma cidade ro­deada de muros em Judá, dando-nos no­va vida.

10 - "E agora, ó Deus, o que podemos di­zer depois de tudo isto? Porque uma vez mais nós abandonamos o Senhor e que­bramos suas Leis!

11 - O Senhor nos avisou pelos seus fiéis profetas que a terra que íamos possuir estava completamente pro­fanada pelas práticas terríveis do povo que nela vivia. Desde uma extremidade até à outra ela está cheia de pecado. 12 - O Senhor nos disse para não deixar que nos­sas filhas se casassem com os filhos da­quela gente, e não deixar que nossos fi­lhos se casassem com as filhas deles, e que não devíamos ajudar aquelas nações de nenhuma maneira. O Senhor avisou de que somente se cumpríssemos esta ordem poderíamos ser uma nação próspera e transferir essa prosperidade para nossos filhos como uma herança para todo o sempre.

13 - Agora, mesmo depois de nos­so castigo no exílio por causa de nossa maldade - (e fomos castigados muito menos do que merecíamos) - e ainda que o Senhor tenha permitido a alguns de nós voltarmos,

14 - quebramos os seus manda­mentos outra vez e nos casamos com pes­soas desses povos que praticam esses atos horríveis. Certamente a sua ira nos des­truirá agora e nem mesmo este pequeno resto irá escapar.

15 – “Ó Senhor, Deus de Is­rael, o Senhor é um Deus justo! Que esperança podemos ter se nos fizer justiça enquanto estamos em nossa maldade?”

 

CAPITULO 10

1 - ENQUANTO EU ESDRAS estava curvado no chão em frente do tem­plo, chorando, orando e fazendo esta confissão, uma grande multidão de ho­mens, mulheres e crianças ajuntaram-se ao redor de mim e choraram comigo.

2 - Então Secanias, filho de Jeiel da família de Elão, me disse: Reconhecemos nosso pecado contra nosso Deus, pois casamos com essas mulheres estrangeiras. Porém há esperança para Israel, apesar disso,

3 - pois concordamos diante de nosso Deus em separar-nos de nossas esposas e mandá-las embora com nossos filhos. Seguiremos as ordens que você nos der, e as ordens dos outros que temem a nosso Deus. Obedeceremos às Leis de Deus.

4 - Tenha coragem e diga-nos como devemos proceder para endireitar as coi­sas, e cooperaremos em tudo.

5 - Então eu, Esdras me levantei e exigi que os chefes dos sacerdotes, os levitas e todo o povo de Israel jurassem que eles fariam conforme Secanias havia dito. E todos eles juraram.

6 - Depois entrei na sala de Joanã no templo e recusei todo alimen­to e toda bebida, pois eu chorava por cau­sa do pecado dos que voltaram do cativei­ro.

7 a 8 - Depois disso foi feita uma proclama­ção por toda Judá e Jerusalém para que todos comparecessem em Jerusalém den­tro de três dias e que os chefes e os an­ciãos tinham decidido que qualquer pes­soa que se recusasse a vir perderia seus bens e seria expulsa do povo de Israel.

9 - Dentro de três dias, no dia cinco de de­zembro, todos os homens de Judá e Ben­jamim chegaram e se assentaram no espa­ço aberto que há diante do templo. Eles estavam tremendo porque o assunto era muito sério, e por causa da chuva pesada que caia.

10 - Então eu, Esdras, o sacerdo­te, me levantei e lhes disse: Vocês pecaram, porque se casaram com mulheres estrangeiras. Agora esta­mos muito mais sob a condenação de Deus do que estávamos antes.

11 - Confes­sem os seus pecados ao Senhor Deus de seus pais e façam o que Ele ordenar: separem-se dos povos pagãos ao redor de vocês e dessas mulheres.

12 - Então todos os homens disseram em voz alta; Faremos o que você disse.

13 - Mas isto não é coisa que se possa fazer em um dia ou dois, pois há muitos de nós envolvidos nessa questão pecaminosa. E está chovendo tão forte que não podemos ficar aqui fora por mais tempo.

14 - Deixe que nossos chefes organizem os julga­mentos para nós. Todo aquele que tiver mulher estrangeira virá num dia combi­nado com os anciãos e os juizes de sua ci­dade; então cada caso será decidido, a situação será resolvida e a ardente ira de Deus será desviada de nós.

15 - Somente Jônatas, filho de Asael, Ja­seias, filho de Ticva, Mesulão, e Sabetai, o levita, se opuseram a este processo.

16 a 19 - De modo que este foi o plano ado­tado; Alguns dos chefes de famílias e eu fomos escolhidos como juizes. Come­çamos nosso trabalho no dia 15 de dezem­bro e terminamos a 15 de março. Vem em seguida a lista dos sacerdotes casados com mulheres estrangeiras. Eles fizeram voto de separar-se de suas mulhe­res e reconheceram sua culpa, oferecendo carneiros como sacrifícios: Maaséias, Eliezer, Jaribe, Gedalias.

20 - Os filhos de lmer: Hanani, Zebadias.

21 - Os filhos de Harim: Maaséias, Elias, Semaias, Jeiel, Uzias.

22 - Os filhos de Pasur: Elioenai, Maaséias, lsmael, Netanel, Jozabade, Elasa.

23 - Os levitas que eram culpados: Jozabade, Simei, Quelaias, também chamado Quelita, Petaias, Judá, Eliezer.

24 - Dos cantores, havia Eliasibe. Dos porteiros, Salum, Telém e Uri.

25 - Esta é a lista dos cidadãos comuns que foram declarados culpados: Da família de Parós: Ramias, Jezias, Malquias, Maiamim, Eleazar, Hasabias, Benaías.

26 - Da família de Elão: Matanias, Zacarias, Jeiel, Abdi, Jeremote, Elias.

27 - Da família de Zatu: Elioenai, Eliasibe, Matanias, Jeremote, Zabade, Aziza.

28 - Da família de Bebai: Jeoanã, Hananias, Zabai, Atlai.

29 - Da família de Bani: Mesulão, Maluque, Adaías, Jasube, Seal, Jeremote.

30 - Da família de Paate-Moabe: Adna, Quelal, Benaia, Maaséias, Matanias, Bezaleel, Binui, Manassés.

31 e 32 - Da família de Harim: Eliezer, Josias, Malquias, Semaías, Simeão, Benjamim, Maluque, Semarias.

33 - Da família de Hasum: Matanai, Matatá, Zabade, Elifelete, Jeremai, Manassés, Simei.

34 a 42 - Da família de Bani: Maadai, Anrão, Uel, Benaías, Bedias, Queluí, Vanias, Meremote, Eliasibe, Matanias, Matnai, Jaasai, Bani, Binui, Simei, Selemias, Natã, Adaías, Macnadbai, Sasai, Sarai, Azareel, Selemias, Semarias, Salum, Amarias, José.

43 - Da família de Nebo: Jeiel, Matitias, Zabade, Zebina, Jadai, Joel, Benaia.

44 - Cada um desses homens tinha mulhe­res estrangeiras, e muitos tinham filhos dessas mulheres.