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PÁSSAROS
PÁSSAROS

 

Observando um pássaro Uirapuru, também chamado corneta ou músico, pode-se perceber algumas características interessantes dele, é um pássaro típico da Amazônia, da família dos trogloditídeos, cuja plumagem pardo-avermelhada e bem simples não condiz com a exuberância do canto, de grande beleza.

Tem bico forte, pés grandes e, às vezes, nos lados da cabeça, um desenho branco.

É Irrequieto, locomove-se rapidamente em meio à folhagem ou mesmo no solo.

Pode aparecer em casais ou junto com pássaros de outras espécies.

Há uma lenda que diz que o uirapuru atrai bandos de aves com seu belo canto.

A verdade é que ele apenas integra bandos em busca de comida.

Come frutas, mas, principalmente insetos.

Após a época da seca, logo que começa a chover, as formigas taocas saem de seus formigueiros e atacam todos os pequenos seres que encontram.

Isso gera uma movimentação desesperada de vários seres na floresta, chamando a atenção de vários pássaros, inclusive o uirapuru.

É um banquete para todos os pássaros que comem formigas. Enquanto os outros comem, o uirapuru canta.

O seu canto, curto e forte, demonstra que ele está dominando o território.

Com um canto longo e melodioso, sua "intenção" é outra: a atração para acasalamento. Esses cantos duram de dez a quinze minutos ao amanhecer e ao anoitecer, na época de construção do ninho.Durante o ano todo, o uirapuru canta apenas cerca de quinze dias.

O canto do uirapuru ecoa na mata virgem.

O som é puro e delicado como o de uma flauta.

Os caboclos mateiros dizem com grande convicção que, quando canta o uirapuru, a floresta silencia como se todos os cantores parassem para reverenciar o mestre.

NO VOO nenhum outro pássaro se compara aos beija-flores.

Eles se lançam como uma flecha para a frente e para trás, para os lados, para cima e para baixo; podem dar marcha a ré ou ficar parados no ar batendo as asas com incrível rapidez.

Nesse movimento elas ficam quase invisíveis, mas chegando bem perto é possível ouvir seu zumbido.

Em poucos segundos eles já estão longe, sem que os olhos possam perceber.

Na época do acasalamento, os colibris costumam fazer o voo nupcial, cujo trajeto varia de acordo com a espécie.

Para levantar voo, o beija-flor não precisa dar impulso com os pés, como os outros pássaros.

Apenas bate as asas, alcançando a velocidade máxima quase imediatamente.

Apesar de minúsculos, os ninhos são muito bonitos.

Na verdade, os beija-flores são hábeis construtores além de interessantes, seus ninhos são muito confortáveis.

E por incrível que pareça, esse pequeno e frágil abrigo resiste ao vento, às chuvas e ao crescimento dos filhotes.

Esses nascem menores que uma mamangaba.

A mãe alimenta os filhotes colocando em sua garganta o bico cheio de néctar.

Na maioria das vezes, os filhotes abrem os olhos com 3 ou 4 dias.

Então, já observam ansiosos a mãe que chega para alimentá-los.

No início, a fêmea protege seus filhotes com as asas, mantendo-os bem aquecidos. Mas como são incrivelmente resistentes, depois da primeira semana já estão prontos para se aquecer sozinhos no ninho aconchegante.

Com duas semanas de idade, a maioria dos beija-flores já tem os olhos brilhantes e atentos, e o corpo coberto de penas.

Às vezes, se levantam no ninho e batem as asas - exercícios importantes para desenvolver os músculos.

Com 3 ou 4 semanas, o pequeno beija-flor já está pronto para deixar o ninho e começa a dominar o voo com rapidez e facilidade.

Mas ainda tem dificuldade para se alimentar sozinho: nesta fase de treinamento, coloca o bico em objetos coloridos julgando serem flores.

Os pássaros têm um segredo, é nos tendões das pernas que foram construídos de forma que, quando o joelho está dobrado, o pezinho segura firmemente qualquer coisa.

Os pés dos pássaros não irão soltar o galho até que ele desdobre o joelho para voar.

O joelho dobrado é o que dá ao passarinho a força para segurar qualquer coisa.

(Fonte: Wikipédia e Barsa Saber – adaptado)

 

 

 

PARA REFLETIR

 

Como é sábio o nosso Criador!

Assim como é impressionante um passarinho dormindo num galho ou num fio, sem cair. Se nós tentássemos dormir assim, iríamos cair e quebrar o pescoço.

Mas os pássaros não são tão diferentes de nós.

O nosso canto é puro e delicado como o de uma flauta quando reverenciamos o Mestre.

Os pássaros têm os pés como sustentação para o seu corpo; o homem também.

E quando tudo está ameaçando cair, a maior segurança para o pequeno e frágil abrigo conseguir resistir ao vento, às chuvas, e ao crescimento dos filhotes, vem da fé, a qual adquirimos forças; maior estabilidade para segurar qualquer situação difícil que a vida lhe traga.

Deus levanta pessoas para estar ao nosso lado, mas algumas vezes nos vemos com problemas que nos fazem perder a fé, desanimar de caminhar; mas devemos nos lembrar que não precisamos caminhar mais sozinho, mas com os joelhos dobrados em oração ficamos mais próximos do Criador.

Pois Jesus quer fortalece-nos e caminhar conosco por toda a nossa vida! É Ele quem renova nossas forças e fé.

E assim como Deus cuida de um passarinho, dando-lhe inteligência para perceber a hora do perigo, imagina o que não fará por nós que somos seus filhos amados quando clamarmos, basta CRER, ENTREGAR, CONFIAR e DESCANSAR!

Deus está nos treinando e na dificuldade ele se manifesta e nos alimenta, pois quer nos ver cantando, e de pé e sempre sustentados pelo seu grande amor.

Ivone Almeida Santos

 

 

 

Eu vou profetizar;

Sua vida frutos dará;

Eu sei que por onde passar;

Uma nova história,

Deus escreverá.

(Aline Barros)